7 ervas aromáticas fáceis de cultivar em casa
A salsa ou
salsinha (Petroselinum crispum) é um tempero comum, que pode ser
plantado em qualquer vaso ou canteiro preenchido por terra minimamente fértil.
Cada exemplar chega a até 30 cm de altura e tem ciclo curto de vida (de um ano,
em média). É recomendável o plantio em vasos de, no mínimo, três a cinco
litros, com sementes, que são depositadas na terra misturada ao húmus de
minhoca (ou compostos orgânicos). Ao colhê-las, faça-o alternadamente: enquanto
uma muda cresce, a outra é colhida e assim sucessivamente. Ao cortar, tire todo
o galho e não apenas as folhas, aproveitando para eliminar partes mortas. A
rega deve ser diária ou sempre que a terra estiver seca e é importante
atentar-se para proporcionar à salsinha a exposição direta ao sol por, pelo
menos, três a quatro horas por dia.
O manjericão (Ocimum
basilicum) é uma planta robusta que pode chegar a um metro de altura. A erva
vai bem em vasos, desde que os recipientes sejam amplos, com mínimo de 15 a 20
litros. Para crescer de maneira adequada, o ideal é que esteja isolado, mas se
o cultivo for em canteiro compartilhado, agrupe o manjericão com outras plantas
de maior porte, como o alecrim. Sua poda é feita pelas pontas e deve ser
realizada aos poucos. O solo precisa ser rico em matéria orgânica e irrigado
todos os dias. A planta ambienta-se melhor em espaços mais frescos, mas
necessita de sol pleno, por pelo menos quatro horas diárias. Quando bem
cuidado, o manjericão pode durar um ano.
A alegria-dos-jardins,
também conhecida como sálvia (Salvia splendens), é um tempero originário da
América de Sul, de porte pequeno, mas que tem ciclo de vida longo: pode
resistir por dois ou mais anos, quando bem cuidada. Dá flores vermelhas que
também servem para decorar canteiros de jardins e atrair beija-flores. De sol
pleno, a sálvia pede regas diárias e poda após cada florada, para
refortalecimento. Suporta temperaturas mais baixas (desde que tome banho de sol
direto, algumas horas por dia), e o melhor jeito de plantá-la é através das
sementes, para que cresçam mais bem adaptadas ao local de cultivo. Há também a
sálvia ou salva-de-botica (Salvia officialis), de origem mediterrânea e muito
usada na preparação culinária, especilamente de assados, e no trato de
enfermidades, como a má digestão. Resistente, atinge cerca de 45 cm de altura e
tem folhas rugosas verde-acinzentadas e flores azuladas, púrpuras ou brancas.
O tomilho (Thymus
vulgaris) tem folhas miúdas, cresce em ramos largos que não ultrapassam os 40
cm de altura e pode ser cultivado e podado segundo as regras do Bonsai. A erva
se desenvolve melhor em canteiros, mas em vasos e jardineiras é possível
plantá-la. Há espécies comestíveis ou não, mas todas tem ciclo de vida perene e
precisam de sol pleno diariamente. O tomilho sobrevive bem a estiagens, não
suporta solos encharcados e pede rega regular (diária e moderada) e cultivo em
substratos enriquecidos com matéria orgânica (como o húmus de minhoca). A
planta comestível tem ciclo de vida anual e sua poda deve ser realizada depois
da florada.
Os tipos mais comuns de orégano (Origanum
vulgare) desenvolvem-se como pequenos arbustos com até 40 cm de altura e
folhagem densa de formato oval. Resistente e perene, o orégano é
"agressivo" e é recomendável separá-lo de outras ervas como salsa,
cebolinha e manjericão. A espécie requer solo adubado com matéria orgânica,
irrigação diária e moderada e exposição cotidiana ao sol pleno (por algumas
horas). Para manter seu uso gastronômico, deve ser replantado a cada dois anos,
porque a retirada constante das folhas faz com que o exemplar perca força. O
replantio é feito com sementes, mas suas touceiras e ramos enraizados também
podem ser divididos e disseminados.
O alecrim (Rosmarinus
officinalis) para uso culinário, se bem cuidado, pode durar mais de três anos.
Planta forte e de sol pleno (pede luz natural direta por pelo menos por quatro
horas por dia), pode chegar a 1,5 m de altura e possui muitas ramificações.
Vale a pena ter um vaso bem grande (20 litros) só para o pé de alecrim, porém,
se inicialmente o recipiente for pequeno, o transplante deve ser feito a medida
que a planta encorpar. A rega é necessariamente diária e a adubagem também
deverá ser regular (uma vez por mês). Ao fazê-la, revolva o solo
superficialmente a fim de misturar a matéria orgânica e aerar a terra. A poda é
feita com a quebra dos galhos, de cima para baixo.
A hortelã ou
menta (Mentha sp) é uma erva aromática que serve como tempero ou no preparo de
chás e bebidas. Porque é rústica e perene, também não deve ser misturada a
outras ervas, com exceção do manjericão, desde que haja espaço suficiente no
vaso (pelo menos 15 ou 20 litros) ou canteiro para que ambas se desenvolvam. O
solo, enriquecido uma vez por mês com matéria orgânica, precisa estar bem
irrigado, mas nunca encharcado. A planta também pede sol direto por pelo menos
quatro horas por dia e a poda é apenas foliar. O replantio, assim como o do
alecrim, pode ser feito por sementes, rizomas ou ramos enraizados da planta.
Quando bem desenvolvida, cresce até 30 cm ou 40 cm,
A cebolinha (Allium
fistulosum) é uma erva aromática de bulbos brancos e alongados e folhas verdes,
compridas e cilíndricas, que chegam a 40 cm de altura e facilmente se alastra
nos canteiros. Resistente, aguenta períodos de frio ou calor mais intensos e
sua poda é feita por extração do bulbo ou corte das folhas na altura da base,
para que cresçam novamente. O replantio é simples, por sementes ou divisão de
touceiras, assim como o capim-limão ou o alecrim. Para o plantio comum,
associe-a apenas às plantas de pequeno porte, como a salsa. Para um bom desenvolvimento,
ofereça sol pleno diariamente.
Fonte: Fonte: UOL
25/09/2014